Nesta segunda-feira, dia 06 de Julho de 09, não há como o assunto ser outro senão o mundo esportivo. O dia já começou recheado de acontecimentos importantes: A apresentação de Cristiano Ronaldo como o mais novo membro do Real Madrid, com uma recepção sem precedentes na história do futebol, a impressionante falta de bom senso da Conmebol ao manter a realização da primeira partida da final da taça Libertadores em La Plata na Argentina, além a claro da repercussão do 15 título de Grand Slam conquistado pelo suíço Roger Federer.
Quem acompanhou a partida entre Federer e Roddick ontem pela final do Grand Slam de Wimbledon não teve como esconder a surpresa com a impressionante performance do americano. Isso porque o cenário estava montado para um passeio de Federer, que sempre apresentou muita superioridade em quase todos os seus confrontos contra o americano. Para surpresa de todos, Roddick mostrou que além de um saque poderosíssimo e de golpes firmes do fundo de quadra, ele também desenvolveu um jogo mental fortíssimo. O conjunto apresentado por Roddick ontem superaria a qualquer adversário, mas para seu azar, ele enfrentou o maior tenista de todos os tempos. Com parciais de 5/7, 7/6(6), 7/6(3), 3/6, 16/14, e mais de 4 horas de jogo, Roger Federer conquistou seu 15 Grand Slam, ultrapassando a marca alcançada pelo americano Pete Sampras.
A conquista de Federer não é suficiente para convencer algumas pessoas que acompanham o mundo do tênis como o ex-tenista e eterno ídolo brasileiro Gustavo Kuerten, que acreditam que Federer tem melhores números, mais que não o garantem como o melhor de todos os tempos.
O culpado por esta dúvida é o próprio Federer, que ano após ano entra e sai das quadras com a mesma fisionomia e faz o jogo de tênis parecer tão fácil que as pessoas se questionam se Federer não possui adversários à altura. Federer saca, devolve, corre e ganha os pontos com uma técnica e talento tão únicos que o permitem não se desgastar tanto quanto seus adversários. Em suas entrevistas após os jogos, parece inclusive que o suíço passou apenas por uma breve sessão de alongamentos.
Não podemos, no entanto, culpá-lo por fazer tudo isso com uma classe que só ele tem. É importante neste momento deixar o saudosismo de lado e apreciar esse marco da história do esporte mundial que é Roger Federer. Parabéns ao gentleman que já aos 27 anos de idade e muita carreira pela frente, é o maior tenista de todos os tempos.
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